Grevistas vão ao aeroporto de Vitória nesta terça-feira, 4, em busca de apoio da bancada capixaba
Os trabalhadores e trabalhadoras do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Ministério da Saúde (MS), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Estado do Espírito Santo em greve realizaram na tarde desta segunda-feira, 3, uma assembleia geral na agência da Previdência Social (APS), na avenida Beira-Mar, em Vitória.
Por unanimidade, eles decidiram dar continuidade ao movimento grevista que, no Estado, já dura 19 dias. Em nível nacional, o movimento completa um mês nesta sexta-feira, 07.
“A greve cresceu no Estado e no Brasil. O governo está num momento delicado e essa é a hora de mobilizarmos ainda mais para arrancarmos melhores reajustes e condições de trabalho”, avaliou a diretoria do Sindprev-ES, Marli Brigida.
Pressão
Durante o encontro a categoria aprovou, ainda, a realização de um ato no aeroporto de Vitória nesta terça-feira, 4, a partir das 6 horas.
O objetivo é conversar com deputados federais e senadores da bancada capixaba que embarcam nos primeiros voos do dia para Brasília, sensibilizando os parlamentares para as pautas da categoria e buscando apoio para que o Governo Federal faça uma proposta que contemple as reivindicações dos trabalhadores.
No Espírito Santo já são 21 agências do INSS com os atendimentos impactados pelo movimento. E também nesta segunda-feira, o Ministério da Saúde, na Praia do Canto, aderiu ao movimento.
Nacional
A greve foi deflagrada nacionalmente no dia 7 de julho e já atingiu 27 Estados, com mais de 80% de paralisação em mais de 1.100 agências do INSS em todo Brasil.
Reivindicações
Entre as diversas reivindicações dos trabalhadores federais estão uma política salarial permanente com correção das distorções e reposição das perdas inflacionárias; reajuste linear de 27,3%; data-base em 1° de maio; incorporação de todas as gratificações produtivistas; e paridade salarial entre ativos e aposentados.
Em relação ao reajuste salarial, o governo apresentou uma contraproposta dividindo-o em quatro anos, com os seguintes percentuais: 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,75% em 2018 e 4,5% em 2019. A categoria rejeitou.
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