Segundo diretor do sindicato, a situação ainda “não está 100%”
O início do verão em três Agências da Previdência Social (APS) da Grande Vitória e na gerência do INSS foi mais quente do que os servidores e segurados gostariam.
“Problemas no sistema de ar condicionado fizeram com que as temperaturas nesses locais de trabalho e de atendimento ficassem à beira do insuportável”, disse a diretora do Sindsaudprev Marli Brigida.
O diretor do Sindsaudeprev Francisco dos Santos Filho, o Chiquinho, e o delegado de base Aílton Moreira participaram de reuniões com o gerente do INSS e com setores responsáveis pela manutenção do sistema de ar refrigerado de todo o INSS no Estado. Eles cobraram que os problemas fossem resolvidos.
“Solicitamos à gerência que, enquanto não houvesse uma solução final, pelo menos fosse reduzida a carga horária dos servidores para seis horas diárias. E que fosse feita uma exposição de motivos à superintendência de Belo Horizonte justificando essa redução”, informou o diretor do Sindsaudprev Francisco dos Santos Filho, o Chiquinho.
Segundo ele, depois de muita cobrança, algumas atitudes foram tomadas e os problemas foram parcialmente resolvidos. “Mas ainda não está 100%”, informou o diretor, que continua acompanhando o caso.
“Vamos buscar a solução total do problema para que ele não se repita”, afirmou Chiquinho.
Mal-estar
Na APS de Vitória, o problema afetou a área onde fica o setor de retaguarda. Segundo informações, muitos servidores tiveram dificuldades para realizar os seus trabalhos e alguns tiveram mal-estar por causa das altas temperaturas.
Já nas APS de Vila Velha e de Serra os problemas afetaram os servidores e os segurados que procuraram as agências nos dias mais quentes. Segundo informações passadas pelos diretores, houve casos de pessoas que relataram aumento na pressão arterial em função do excesso de calor.
“O sindicato considera que é fundamental o bem-estar dos servidores e da população. Esses casos não podem se repetir. É um descaso e uma falta de respeito com os servidores e com a população”, concluiu Marli Brigida.