No ES as atividades se concentraram na SRTE, em Vitória. Diretores do Sindprev alertaram a população para os riscos do projeto
No dia 15 de setembro, trabalhadores e trabalhadoras do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) realizaram atividades em vários Estados do país. Foi o Dia Nacional de Luta Contra o Sistema Único do Trabalho (SUT).
No Estado, as atividades se concentraram na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), em Vitória.
Diretores do Sindprev marcaram presença no local, desde as 7 horas da manhã, para conversar com as pessoas que estavam na fila do atendimento sobre os problemas que o projeto do governo pode gerar. Eles também distribuíram materiais com mais informações sobre o assunto.
Além disso, percorreram a superintendência distribuindo materiais e alertando os demais servidores sobre os perigos do SUT.
“Com esse Dia Nacional de Luta mostramos ao governo que a categoria está mobilizada na luta contra o projeto apresentado, que já foi rejeitado pelos trabalhadores no seminário, realizado em Brasília, de 8 a 10 de agosto, que contou com mais de 90 servidores do MTE, representando 23 estados. E também mostramos à sociedade como o SUT é ruim, principalmente, para a população mais pobre que é a que mais utiliza os serviços do órgão”, destacou o diretor do Sindprev-ES e servidor do MTE, Domingos Lyrio.
SUT
De acordo com informações do site do MTE, o SUT foi inspirado com base nos Sistemas Únicos de Saúde (SUS) e de Assistência Social (Suas). Tendo como objetivo unificar ações relacionadas ao mundo do Trabalho com o intuito “promover o Trabalho Decente produtivo e adequadamente remunerado. Visa, ainda, o fortalecimento do Sistema Nacional de Emprego (SINE), com a melhoria e padronização do atendimento ao trabalhador; das estruturas físicas e operacionais da rede, bem como a organização do novo sistema de informações e pesquisas sobre o mundo do trabalho”.
Para o diretor Domingos, o SUT vai descentralizar as ações do órgão e repassar os serviços que hoje são realizados pelo MTE para estados e prefeituras. “Isso vai enfraquecer ainda mais o Ministério do Trabalho. Queremos é o fortalecimento e a reestruturação do órgão, com carreira e salários dignos”, cobrou o diretor.