No Brasil apenas 2% do total de produtos que ingressam pelas fronteiras são inspecionados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Áreas mais carentes de fiscalização sanitária são portos, aeroportos e fronteiras
No Brasil apenas 2% do total de produtos que ingressam pelas fronteiras são inspecionados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Esse é um dos principais motivos pelo qual ela se tornou pauta constante nos veículos de comunicação.
A falta de fiscalização sanitária ocasionada pela carência de servidores coloca em risco a saúde do país, além da dificuldade na liberação de produtos que necessitam de inspeção da Anvisa.
No próximo ano, 80% dos servidores da Anvisa passarão a reunir as condições para solicitar a aposentadoria. Então, 2017 será um ano em que os problemas de fiscalização sanitária e de liberação de cargas serão agravados.
As áreas mais carentes de fiscalização sanitária são os portos, aeroportos e fronteiras que dentre suas funções estão a de controle de viajantes e vigilância epidemiológica. Por exemplo, o Porto de Viracopos, o maior terminal de cargas da América Latina, enfrenta problemas com mais de 400 toneladas de produtos armazenados há meses, como: cosméticos e medicamentos. Câmaras frigoríficas foram alugadas na tentativa de manter o armazenamento temporariamente.
Uma das soluções é a abertura de concurso público para a inserção de profissionais qualificados. Existe um projeto de lei que tramita no Senado Federal e prevê a autorização de mais 180 vagas para um novo concurso para a Anvisa.
A luta da categoria e de suas entidades representativas acontece por medidas que viabilizem este tipo de reivindicação por um serviço público de qualidade, com destaque à saúde pública.
Brasília-DF, 08 de março de 2016.
Devisa-Fenasps
Mais informações:
Fone: (51) 9205-6777 – Paulo Sérgio / (47) 8804-5537 – Giulio
Fonte: FENASPS.