Atividade aconteceu no dia 24 de abril, na avenida Beira Mar, em Vitória, “Tínhamos uma reunião com o presidente nacional do INSS às 10 horas, com a Fenasps e a CNTSS. Mas o governo cancelou. Ele está fazendo o que bem entende, marcando, desmarcando, nos ignorando”, disse o coordenador do Sindprev-ES Willian Aguiar
O Sindprev-ES reforçou o ato nacional em defesa do Seguro e da Seguridade Social e da Anvisa, realizado na terça-feira, 24 de abril, em diversos locais do País, conforme orientação da Fenasps. Aqui no Estado, a atividade aconteceu em frente à sede do INSS (Agência da Previdência Social – APS), em Vitória, na manhã de hoje (terça, 24). No ato, foi cobrado que o governo federal deixe de ignorar as reivindicações da classe trabalhadora, pois se o descaso seguir a categoria pode entrar em greve.
“Tínhamos uma reunião com o presidente nacional do INSS às 10 horas, com a Fenasps e a CNTSS. Mas o governo cancelou. Ele está fazendo o que bem entende, marcando, desmarcando, nos ignorando. Mas não podemos e nem vamos ficar de braços cruzados diante desse descaso. Porque se não atender as nossas reivindicações, poderemos parar a qualquer momento. Somos trabalhadores, queremos nossas reivindicações atendidas”, cobrou o coordenador do Sindprev-ES, Willian Aguiar.
Ele também pontuou que a Fenasps já vem cobrando que o governo aumente o repasse per capta da GEAP e do Capesaúde e citou outros pontos que estão na pauta reivindicatória.
“A situação (nos locais de trabalho) não está boa. Nesse prédio aqui (APS/Vitória) faltam condições de trabalho, assim como em outras APS. Queremos o cumprimento do acordo de greve (2015-2017); os comitês gestores da carreira; a regularização da compensação em dias paralisados, aumento da per capta do governo para 50% nos planos de saúde complementares dos servidores, ou seja, nas autogestões Geap e Capsaúde. Lutamos pela contratação de servidores do último concurso do INSS; pela abertura de novos concursos para reposição das vagas nos locais de trabalho e para melhoria no atendimento, pois nossos trabalhadores estão adoecendo, sobrecarregados. Queremos a incorporação das gratificações, pois o governo pode retirá-la a qualquer momento”, frisou Willian Aguiar.
Ele ainda criticou a situação dos hospitais federais, “que o governo vem sucateando e a população sofrendo” e alertou para que a classe trabalhadora siga na luta contra as reformas do governo Temer, que visam retirar direitos e políticas públicas para enriquecer banqueiros e grandes empresários.
“Precisamos que vocês atendam as nossas convocações para fortalecermos a nossa luta”, assinalou.