A trama escondida atrás do impeachment sofrido por Dilma Rousseff se revela nos projetos impostos pelo presidente golpista com aval e apoio fisiológico do Congresso mais conservador desde a Constituinte de 1988.
Nem na era FHC, no auge da “privataria Tucana”, esta horda de bandoleiros, que ataca todas as conquistas e avanços sociais, ousou atacar conquistas históricas dos trabalhadores como as que estão previstas no PLP 257 (com DNA de Dilma) e a PEC 241, que propõem congelar despesas e reajustes, e limitar concursos públicos e investimentos na Saúde e Educação por 20 anos.
Esta onda conservadora neoliberal deu fôlego para esta elite nazifascista retomar o embate ideológico tentando impor seu programa conservador para fazer retroagir conquistas importantes como cotas raciais nas universidades e concursos, combate à homofobia, políticas de inclusão social para setores marginalizados, na tentativa de impor pensamentos unidos como o projeto Escola Sem Partido e a cobrança de mensalidades nas universidades públicas. Além do desmonte da Saúde Pública, fim do SUS, aprofundamento da Reforma da Previdência com aumento da idade mínima para aposentadoria de homens e mulheres aos 65 anos, teto mínimo para aposentadorias e fim dos benefícios por invalidez.
Planejam ainda acelerar as privatizações de estatais, florestas, permissão de exploração de riquezas minerais em terras indígenas e venda do maior reservatório de água potável do planeta, o aquífero Guarani.
O papel da classe trabalhadora é se preparar para o enfrentamento destes ataques, organizando Comitês, Frentes de Luta nos Municípios e Estados. Na semana de 12 a 14 de setembro o conjunto das entidades do funcionalismo público Municipal, Estadual e Federal, retoma a luta, organizando Marcha a Brasília preparando a GREVE GERAL CONTRA OS ATAQUES.
A presidente Dilma é vítima e culpada de ter feito alianças com os setores fisiológicos para fazer um governo a serviço dos poderosos e pagou um alto preço, mas a conta desta crise querem transferir para a classe trabalhadora.
Portanto, todos somos convocados para esta luta. A Luta continua sempre até a vitória!
FORA TEMER E TODOS OS CORRUPTOS!
Brasília, 31 de agosto de 2016
Plantão da Diretoria Colegiada
FENASPS
Fonte: FENASPS.